Eles preferem a estrada

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Ir até a capital carioca de ônibus foi a única opção encontrada pelo Clube Atlético Paranaense para enviar seus 20 jogadores a uma partida do Campeonato Brasileiro contra o Flamengo, no início de novembro. "Eles chegaram quebrados, o que contribuiu para a derrota", dissse a assessoria de imprensa.

Ficar "quebrada" era exatamente o que a pastora de igreja Eliane Morishigue pretendia evitar, pegando um avião para visitar os pais em São José do Rio Preto (interior de SP) no fim de ano, numa viagem de 11 horas. Com problemas na coluna, ela procura fazer só viagens aéreas para evitar o desconforto das estradas. "Mas agora optei pelo ônibus por precaução, para não ficar uma hora em pé com mala no aeroporto, o que também prejudicaria minha coluna", explicou. Para a professora cuiabana Neli Londero, o desconforto da espera em aeroporto se somou ao medo de viajar de avião. "Está um perigo danado." Ela vai vai economizar bastante, porque na alta temporada a tarifa aérea para a capital matogrossense mais barata custa quse R$ 500. Na viação Eucatur, a tarifa para o ônibus semi-leito custou R$ 198,21. (HC)