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Em busca de novas fontes

 | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
(Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo)

Os bancos terão de procurar novas formas de captação de recursos para o crédito habitacional, segundo a presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho (foto). Como os recursos da poupança para financiar a compra da casa própria devem se esgotar em 2012, o banco, principal agente desse mercado, já se prepara para criar mecanismos para substituir a poupança no futuro. Em entrevista à repórter Cristina Rios, Maria Fernanda afirma que o banco deve lançar um projeto piloto de securitização até o fim do ano.

Como a Caixa pretende contornar a escassez de recursos da poupança para o mercado imobiliário?

O mercado bancário todo está se mobilizando para criar alternativas. Caminhamos para um descompasso. O ritmo de depósitos em poupança, que financia principalmente a classe média, cresce a um ritmo menor do que a demanda de crédito. Vamos testar um modelo de securitização (pelo qual os bancos transformam as próprias carteiras imobiliárias em títulos que serão vendidos no mercado como forma de refinanciamento) até o fim do ano. Vamos fazer uma primeira operação com R$ 300 milhões para testar a demanda de mercado. É um piloto.

Qual o potencial desse mercado?

Acreditamos que podemos securitizar até 25% da nossa carteira, o que equivale a R$ 20 bilhões.

O mercado de securitização ainda esbarra na baixa escala e nas taxas de juros elevadas...

Mas esse setor terá que se desenvolver. Há muita gente interessada nessas carteiras. Teremos uma curva de aprendizado nesse mercado, mas é o que outros países já fizeram.

O governo também estuda algumas mudanças, como a liberação do compulsório (dinheiro que as instituições têm que depositar no Banco Central) para colocar no mercado imobiliário.

Há estudos nesse sentido, mas nada definido. De qualquer forma, acreditamos que o governo vai criar mecanismos para estimular o setor.

* * * * *

É da Colômbia!

Além de abastecer o mercado brasileiro, a picape Duster – que a Renault começa a montar no Paraná em 2011 – também seria exportada para o México. Seria, porque a Renault concluiu que compensa mais montar o Duster "mexicano" na Colômbia, segundo reportagem do jornal Valor Econômico. Pesaram para a decisão o real valorizado, o preço mais alto dos insumos (como o aço) e os reajustes salariais no Brasil – neste ano, os metalúrgicos de São José dos Pinhais ganharam aumento de 5,55% acima da inflação.

Executiva

A editora paranaense Aymará contratou Ingrid Imenez, ex-Sangari do Brasil, para a gerência comercial, uma das áreas estratégicas da empre­sa paranaense, que desenvolve e produz conhecimento em várias mí­­dias. A editora tem unidades de negócios em Salvador, Praia Grande e Brasília.

Empreender

O Instituto Endeavor, especializado em fomentar o empreendedo­ris­mo, está recebendo inscrições de empresas interessadas em consul­to­ria. O cadastramento deve ser feito pelo site www.endeavor.org.br. A empresa interessada deve ter potencial de crescimento, espírito em­­preen­dedor e de inovação, compromisso com a ética e grau de desen­volvimento, mais faturamento entre R$ 3 milhões e R$ 50 milhões.

Entre os apoiadores já mobilizados em Curitiba estão os empresários Wilson Delara, da ALL, Wolney Betiol, da Bematech, e Artur Grynbaum, do Grupo Boticário.

Inovadores

A empresa Inovadora S/A, formada exclusivamente por alunos de baixa renda do colégio Sesc São José, foi um dos destaques da Feira das Miniempresas promovida pela Junior Achievement Paraná, no shopping Palladium. Os alunos são os primeiros do país a participar do projeto Globe, que associa estudantes de dois países para formar uma empresa importadora e exportadora. A turminha do São José trocou experiências com colegas de Jacksonville, na Florida (EUA), para produzir e vender pulseiras de diversos formatos e cores.

O colégio Sesc São José é um projeto que reúne o Serviço Social do Comércio (Sesc-PR) e o Grupo Bom Jesus, para oferecer ensino totalmente gratuito a 500 estudantes do ensino médio da Grande Curitiba.

Natura descentraliza

A Natura vai abrir um centro de distribuição em Curitiba até ju­­nho do ano que vem. O projeto faz parte do plano de expansão da área de logística da empresa, que pretende encerrar 2011 com 14 centros, 3 deles para estocagem, e 4 fábricas no Brasil.

Empresa-escola

A Universidade Positivo e a GVT firmaram convênio de cooperação técnica, científica e cultural. Uma das primeiras atividades em comum é um workshop de gestão para os altos executivos da companhia de telecomunicações.

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