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São Paulo – Os investidores aproveitaram o dia de calmaria no cenário internacional ontem e recuperaram as perdas dos dias anteriores no mercado doméstico. O Ibovespa (principal índice da Bolsa de São Paulo) fechou em alta de 3,12%, aos 54.572 pontos. O movimento financeiro somou R$ 3,952 bilhões.

O dólar comercial recuou, em um dia considerado "morno" pelos operadores de câmbio. A moeda norte-americana registrou queda de 1,10%, cotada a R$ 1,876 para venda. A taxa de risco-país, medida pelo indicador Embi+ (JP Morgan), marcou 209 pontos às 17h56, em queda de 4,12%.

Segundo analistas, o mercado teve um dia de correções, frente às baixas anteriores. Na semana passada, em que os temores com o crédito imobiliário do tipo "subprime" (alto risco) nos Estados Unidos voltaram a rondar o mercado, o Ibovespa recuou 7,87% – maior queda semanal do ano.

Apesar da segunda-feira tranqüila em relação a notícias e indicadores no mercado externo e interno, a previsão é de instabilidade. Nos Estados Unidos, a Bolsa de Nova Iorque registrou alta de 0,70%, aos 13.219 pontos no índice Dow Jones. A Bolsa Nasdaq teve elevação de 0,82%, aos 2.552 pontos.

"O mercado está mais tranqüilo em Nova Iorque, o que ajudou o desempenho aqui. Mas o cenário não mudou muito em relação à semana passada e esperamos volatilidade nos próximos dias", diz André Borghesan, analista da corretora Souza Barros.

A apreensão continua por conta das incertezas do setor de crédito imobiliário de alto risco dos Estados Unidos e da divulgação de novos indicadores sobre a economia norte-americana, ao longo da semana. Hoje, será conhecido o índice de preços de gastos no consumo (PCE, na sigla em inglês), uma medida de inflação importante nas decisões do Federal Reserve, o banco central norte-americano..

Na quarta-feira, saem o índice de atividade industrial (ISM da indústria) e os pedidos semanais de empréstimos hipotecários e de vendas de casas pendentes de junho. Na quinta-feira, o destaque fica por conta das encomendas feitas à indústria e, na sexta-feira, do relatório de emprego de julho.

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