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O governo federal cortou R$ 110 milhões do que foi sugerido pelo Comando da Aeronáutica para investimentos em segurança do vôo. A notícia, divulgada pela Agência Estado, surge em meio à crise instalada nos aeroportos devido à "greve branca" dos controladores de vôos do país. A verba está prevista no Orçamento Geral da União para 2007.

O Comando da Aeronáutica havia pedido o mínimo de R$ 600 milhões em investimentos em segurança do vôo, mas o governo previu apenas R$ 489,1 milhões. Segundo a matéria da Agência Estado, só na verba do programa de Proteção ao Vôo e Segurança no Tráfego Aéreo, o corte foi de 8%.

Ainda segundo a agência de notícias, o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estaria investindo no programa cerca de 25% a menos que a média da gestão Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Entre 2003 e 2005, o governo aplicou R$ 460,9 milhões em média por ano, enquanto entre 2000 e 2002 a média foi de R$ 612,5 milhões, em valores atualizados.

Nesta segunda-feira, durante o programa Roda Viva, da Rede Cultura, o ministro da Defesa, Waldir Pires, disse que a redução de 8% 'é mínima'. "Não tem havido contingenciamento do setor de controle aéreo. Este ano, não houve contingenciamento."

O projeto do Orçamento está em trâmite na Câmara dos Deputados e os cortes nos programas devem ser questionados. A verba do programa Proteção ao Vôo e Segurança do Tráfego Aéreo sai de uma taxa embutida nas passagens aéreas. Ela forma o Fundo Aeronáutico, que tinha saldo de R$ 1,9 bilhão no dia 31 de outubro.

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