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Inflação do aluguel desacelera e fica em 1,01% em outubro, mostra FGV A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), utilizado para reajuste da maioria dos contratos de aluguel, voltou a acelerar e ficou em 1,45% em novembro, de acordo com levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgado nesta segunda-feira (29). Em outubro, a variação registrada foi de 1,01%. No ano, o índice acumula alta de 10,56% e, nos últimos 12 meses, de 10,27%.

Em novembro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% do IGP-M, ficou em 1,84%, contra alta de 1,30% em outubro. O índice relativo a bens finais registrou variação de 1,34% em novembro. No mês anterior, taxa ficou em1,53%. Exerceu a principais influência para a desaceleração o subgrupo alimentos in natura (de 8,50% para -3,21%).

No estágio inicial da produção, o índice de matérias-primas brutas teve variação de 3,92% em novembro, contra 2,55% no mês anterior. Foram os principais responsáveis pela aceleração: itens bovinos (de 4,28% para 11,42%), soja em grão (de 5,04% para 9,72%) e algodão em caroço (de 2,40% para 13,49%) foram os principais responsáveis pela aceleração do grupo. Na contramão, foram observadas desaceleração em itens como minério de ferro (de -3,83% para -8,13%), aves (de 4,99% para 0,97%) e laranja (de 15,40% para 3,26%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ficou em 0,81% em novembro, contra 0,56% em setembro.

O que ficou mais caro

Dos sete grupos que compõem o índice, quatro tiveram aceleração. A principal contribuição partiu do grupo de gastos com alimentação (de 1,23% para 1,91%), com destaque para carnes bovinas (de 4,05% para 8,67%), frutas (de -0,99% para 2,04%) e hortaliças e legumes (de -1,70% para 0,61%).

Também ficaram mais caros, em novembro, os gastos com transportes (de 0,15% para 0,72%), vestuário (de 0,67% para 0,96%) e despesas diversas (de 0,23% para 0,25%), com destaque para a alta de preços de gasolina (de -0,24% para 1,59%), roupas masculinas (de 0,26% para 0,93%) e cerveja (1,67% para 2,18%).

O que ficou mais barato

Ficaram menores os preços relativos a gastos com saúde e cuidados pessoais (de 0,45% para 0,19%), educação, leitura e recreação (de 0,22% para 0,20%) e habitação (de 0,28% para 0,27%). Nessas classes de despesa, os destaques ficaram com artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,79% para -0,35%), passagem aérea (de 2,67% para -0,20%) e taxa de água e esgoto residencial (de 1,33% para 0,00%).

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