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O número de empreendedores individuais no Brasil aumentou 60 vezes desde 2009, quando iniciou o programa Federal que resgata da informalidade profissionais com ganho de até R$ 60 mil por ano. Este indicador é um retrato do momento que a nossa economia atravessa e demonstra a presença cada vez maior de mulheres no mercado de trabalho – hoje elas representam 46% deste universo, fazendo com que áreas como serviços de estética e beleza cresçam 132% entre 2011 e 2012.

Os dados divulgados no início de agosto pelo Sebrae, que entrevistou 11.577 pessoas entre março e abril, revelam também que hoje existe 2,9 milhões de empreendedores individuais no Brasil, com estimativa de alcançar a marca de 4 milhões em 2014.

O que isso tem a ver com sustentabilidade? Ora, são 2,9 milhões de pessoas que saíram da informalidade, demonstrando que o Brasil ganha maturidade econômica, principalmente no setor das micro e pequenas empresas, que são os próximos estágios de evolução de um empreendedor individual. São 2,9 milhões profissionais que passam a ter uma identidade empresarial, com número CNPJ, podendo emitir nota fiscal, ter direito à previdência privada, e maior facilidade de acesso ao crédito.

O Programa Empreendedor Individual é um exemplo de política pública, alinhada com o desenvolvimento econômico inclusivo, que foi um dos temas debatidos na Rio+20, Conferência da ONU que aconteceu em junho, no Rio de Janeiro. Este posicionamento também pode ser encontrado no documento final da Conferência, chamado "O Futuro que Queremos", que aborda a importância da parceria entre governos e setor privado e proporciona benefícios à sociedade como um todo.

Assim, são 2,9 milhões pessoas que passam a gerar riqueza e empregos, resgatando a condição cidadã de uma parcela significativa da força de trabalho empreendedora da sociedade brasileira.

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