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Cabines têm 1,4 m de largura por 2,1 m de comprimento e contam com beliche, ar-condicionado, televisão e wi-fi. | Antônio More/Gazeta do Povo
Cabines têm 1,4 m de largura por 2,1 m de comprimento e contam com beliche, ar-condicionado, televisão e wi-fi.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

Com o objetivo de oferecer um lugar de descanso para quem passa horas esperando um voo em aeroportos do país, o empresário Walter de Castro Júnior criou a Aero Sleep. A empresa oferece cabines e pequenas suítes equipadas com cama, aparelho de ar-condicionado, wi-fi, televisão e banheiro a preço mais acessível do que os hotéis que estão instalados dentro ou próximos de aeroportos.

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A Aero Sleep, segundo o seu fundador, não pode ser considerada um hotel, já que não tem o mesmo custo e infraestrutura. Ele define o negócio como um modelo de acomodação para repouso e descanso de pessoas que precisam esperar horas ou pernoitar esperando um voo nos aeroportos.

Por não possuir serviço de cozinha, os custos são menores do que um hotel tradicional. Outro fator que diminui os custos do empreendimento é a sua metragem. “Os alugueis nos aeroportos são caríssimos, não teria condições de oferecer preços competitivos com estruturas maiores”, diz Walter de Castro Júnior.

As cabines têm 1,4 m de largura por 2,1 m de comprimento e contam com beliche. A área de banho é individual, mas fica em uma estrutura a parte. Já as suítes têm 2 m de largura por 2,2 m de comprimento e possuem um pequeno banheiro dentro do quarto. Em ambos os casos, há televisão, wi-fi e aparelho de ar-condicionado.

O empresário Walter de Castro Júnior investiu R$ 8 milhões no negócio e espera o retorno do capital investido em até três anos e meio. Antônio More/Gazeta do Povo

O modelo garante a possibilidade de a empresa oferecer a acomodação a preços mais competitivos. Atualmente, uma cabine no aeroporto de Curitiba custa R$ 95 por pernoite e a suíte, R$ 120. Até o fim do ano, após uma reforma no local, os preços vão diminuir e a cabine vai custar R$ 75 por pernoite, enquanto a suíte, R$ 120.

O empresário se surpreendeu com a alta procura, principalmente de moradores locais. “Quando comecei o negócio foi pensando no turista que passa algumas horas no aeroporto. Com o tempo, os próprios moradores procuraram o lugar para passar a noite”, diz Júnior.

Ele explica que é comum pessoas que têm voos muito cedo ou de madrugada irem para o aeroporto no início da noite e pernoitarem no seu empreendimento. Essa mudança no perfil do público-alvo, inclusive, motivou o empresário a ampliar as instalações.

Expansão

Até o fim do ano, será ampliado o número de suítes nos aeroportos de Curitiba e construída uma filial no aeroporto de Campinas. O investimento total para ter os empreendimentos, desde a fundação da empresa, em 2005, vai chegar a R$ 8 milhões. A expectativa do empresário é ter o retorno do capital investido em até três anos e meio.

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