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Francisco Millarch, fundador da Rentcars: plano é atrair também usuários estrangeiros. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Francisco Millarch, fundador da Rentcars: plano é atrair também usuários estrangeiros.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Líder no mercado nacional e com 75% de aprovação dos clientes, a Rentcars, portal que faz a intermediação na locação de veículos, quer mais. Criada em 2009 pelo empreendedor Francisco Millarch, a empresa sediada em Curitiba acaba de ampliar para 44 países sua base de atuação e tem planos em curto prazo para internacionalizar a empresa.

O objetivo é atender ao estrangeiro que vem ao Brasil – favorecido pela diferença de câmbio em relação ao real– e chegar à intermediação do serviço de locação de carros aos viajantes globais, que não passam por aqui. Para isso, também planeja abrir uma operação fora do país até o fim do ano.

A unidade deve ser instalada no Uruguai ou na Irlanda, por causa das políticas de estímulo aos negócios, como isenção fiscal e legislação trabalhista mais flexível. “A abertura da operação fora é uma forma de diversificar a atividade para não depender de fatores econômicos domésticos e manter a empresa saudável”, observa Millarch.

Especializada na locação de veículos para pessoas físicas, a Rentcars oferece opções de automóveis nas Américas e na Europa, em parceria com mais de 140 empresas do mundo. Para o cliente brasileiro, além de ter à disposição todas as frotas, condições, pacotes, preços e requisitos da negociação em um só ambiente, o pagamento pode ser parcelado e livre da cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) no exterior, de 6,38%.

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A OTA (on-line agency travel) curitibana nasceu para ser global e é o aprimoramento da experiência de seu fundador na criação de empresas de tecnologia.

Experiência

Millarch foi o idealizador do Mala Pronta, plataforma de e-commerce de reservas de hotéis, criado em 2006 e vendido seis anos depois para uma das maiores operadoras de turismo on-line do planeta, a Tui Travel. A Rentcars copia o modelo de negócio, mas em outro segmento.

A locação de veículos não é prioridade do turista ao montar o pacote de viagem e por isso os fornecedores reconhecem o valor de um sistema de distribuição. “Não há tantas locadoras como há hotéis disponíveis, mas a oferta ampliada ajuda nas vendas”, diz .

A Rentcars atende 20 mil clientes por mês, pouco mais da metade deles de primeira locação. Esse novo comportamento do cliente exige treinamento da equipe de call center para esclarecer os detalhes da negociação. “Condições do contrato e as exigências das locadoras devem ser explicados no atendimento, para garantir a melhor experiência”, explica.

Os canais de venda também estão sendo aprimorados. Além do site bilíngue para entrada no mercado internacional e possibilidade de pagamento em outras moedas, a empresa lança neste mês o aplicativo para iOS, de olho no crescimento nas plataformas móveis. As reservas pelo celular já respondem a um quarto do total de vendas, que somaram R$ 80 milhões em 2014.

Empresa investe em tecnologia para dar atenção ao cliente

Baseada na tecnologia, a Rentcars tem uma estrutura organizacional que prioriza o atendimento ao cliente. Cada setor tem metas e campanhas de desempenho, mantendo o controle e o treinamento constante.

O suporte no atendimento on-line, com 65 dos 110 funcionários, é acompanhado diariamente por uma comissão de qualidade. As ligações são gravadas e ouvidas pelos monitores por amostragem para que os erros de protocolo sejam corrigidos.

Outra área dedicada à atenção ao cliente é a das bases das locadoras. Três delas mantêm postos avançados na empresa, com acesso direto aos sistemas próprios dos fornecedores, para atualização do catálogo disponível. “Isso aumenta a nossa taxa de confirmação pois as entradas de última hora são atualizadas em tempo real”, explica o CEO Francisco Millarch. O departamento é essencial para dar conta da demanda em alta temporada, quando a frota disponível no país é insuficiente para a demanda. “Se um cliente devolve um carro antes do previsto no contrato, ele já pode ser renegociado.”

APF
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