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Jogadores tem a mesma carinha de plástico. O que muda é a tecnologia da mesa | Tecback/Reprodução
Jogadores tem a mesma carinha de plástico. O que muda é a tecnologia da mesa| Foto: Tecback/Reprodução

Gourmetizaram o pebolim. Na versão da startup francesa Tecback, o tradicional jogo de futebol de mesa ganhou uma versão “smart”, conectada à internet. Além de registrar estatísticas do jogo, como o placar da partida, o aparelho é compatível com um aplicativo de celular, que reúne os dados em uma rede social.

A uma primeira vista, a Foosball Society parece uma mesa de pebolim comum, com a adição de um placar eletrônico, que registra o andamento da partida. E é basicamente isso. A graça está no QR-Code das laterais. Antes da partida começar, cada jogador escaneia o código de barras do seu lado da mesa. É isso que garante a interação social.

Assista ao vídeo de demonstração da Foosball Society

O programa registra o placar, em que momento da partida o gol foi marcado, se a partida foi em dupla ou no mano a mano. É possível selecionar a opção “ponto da defesa”, quando há um gol contra.

Franquia brasileira é a queridinha de Harvard

A brincadeira não é barata. Hoje, o Foosball Society está em seis empresas francesas, que pagam 389 euros (cerca de R$ 1,2 mil) por mês à Tecback, segundo informações da revista econômica Capital. A meta é chegar ainda este ano ao mercado dos Estados Unidos, onde o esporte é bastante popular.

Linha do tempo dos jogos pode ser acompanhada em tempo realReprodução/Tecback

Por enquanto, o público-alvo são outras startups. Empresas nos moldes moderninhos do Vale do Silício, que oferecem o pebolim “inteligente” como uma opção de lazer para os seus funcionários.

O que pequenas empresas devem saber para mandar bem nas redes sociais

A rede social já conta com mais de 700 usuários ativos, com pelo menos um jogo na estatística. A plataforma guarda estatísticas do jogador e das partidas (quem fez gol em cada minuto, por exemplo), e premia os participantes com “badges” (troféus por mérito, muito comuns nos jogos eletrônicos).

Além disso, pela rede é possível acompanhar jogos “ao vivo”, conferindo estatísticas em tempo real. Este é o filão de mercado no qual a Tecback está de olho. Só no ano passado (2016), os chamados eSports movimentaram cerca de US$ 500 milhões, segundo estudo da consultoria NewZoo. A projeção é chegar a US$ 700 milhões até o final de 2017.

Outra pesquisa da Newzoo, que é especializada em jogos e tecnologia, estima que os esportes eletrÔnicos já têm, hoje, 148 milhões de espectadores. Número que deve chegar a 215 milhões, até 2019. Destes, apenas 60% são gamers. O restante é formado por pessoas que gostam só e assistir os jogos.

Jogo tem origem simplória

A versão mais aceita para a origem do futebol de mesa – que, dependendo da região do Brasil, pode ser pebolim, totó, fla-flu, pacau, matraquilhos, matrecos ou perceberitos – é a de que ele foi criado pelo espanhol Alejandro Finisterre, durante a Guerra Civil que assolou a Espanha, na década de 1930.

Finisterra, conta o diário El País, havia recém se mudado para Madri quando foi feriado em batalha, e ficou internado em um hospital, para recuperação. As crianças, mais novas do que ele (que tinha 19 anos, então) sabiam tudo sobre futebol. Ele então pediu a um carpinteiro que vivia por ali para fabricar uma mesa com oito eixos, com bonequinhos de madeira em cada uma delas. E assim nascia o “futbolín”.

Confira o vídeo de divulgação da Tecback:

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