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As plataformas colaborativas estão revolucionando as relações de trabalho e há muitas oportunidades para empreendedores lançarem sites com intuito de realizar projetos coletivamente. Essa é a opinião de Dan Strougo, "country manager" da 99designs no Brasil, que participou, na noite de ontem, em Curitiba, do Circuito Startup, evento voltado à promoção do empreendedorismo.

Strougo é representante no país da 99designs, uma plataforma de design gráfico on-line. O site funciona como um concurso de designers. O interessado no trabalho descreve o que precisa e define um prêmio que será dado aos profissionais, que têm uma semana para desenvolver o projeto – 274 mil designers de todo o mundo participam da plataforma. Strougo conversou com a reportagem antes de participar do Circuito Startup.

A 99designs oficializou a entrada no país em agosto do ano passado, com a compra da sua antiga empresa, a LogoChef. Como estão os resultados da empresa aqui no Brasil?

Já temos 20 mil usuários ativos, entre designers e clientes. Na comparação com o ano passado, já temos um crescimento na base de 140%. Curitiba, por sua vez, já se destaca como quarto principal mercado da empresa, com 1,8 mil designers ativos e mais de 300 clientes locais. É a primeira vez que venho à cidade como 99designs e vejo que há muitas oportunidades com empreendedores digitais.

A plataforma colaborativa é uma tendência recente não só no design, mas em outros segmentos também. Como você avalia essa tecnologia para empreendedores e nas relações de trabalho?

A plataforma permite uma flexibilização enorme nas contratações. Eu não preciso contar apenas com o mercado de trabalho da minha região, mas de qualquer lugar do mundo, o que dá amplitude ao desenvolvimento do projeto. Acredito que todas as profissões que não dependam de presença física podem se valer de criações coletivas. Na 99designs, há agências que usam os designers como um departamento de criação à parte e para trabalhos eventuais. Sai mais barato contratar e demitir esse talento que é caro e difícil de encontrar.

Quando você participa como mentor nesses eventos focados em startups, quais são as principais recomendações que você dá a empreendedores?

Como o empreendedor passa muito tempo planejando a empresa, se apaixona e trata o projeto como filho, mas esquece que enquanto não houver o primeiro contrato assinado a empresa ainda não existe. A minha recomendação é colocar a ideia no ar e validar junto aos clientes, para não perder tempo em um projeto que pode não ter futuro. O mundo das startups hoje é beta, precisa ser testado mais e deixar mais de lado o plano de negócios.

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