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O emprego formal cresceu 1,08% em abril, com a criação de 301.991 novos postos de trabalho com carteira assinada, um recorde histórico, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado ontem pelo Ministério do Trabalho. O resultado do mês elevou o total de empregos formais gerados no ano para 701.619 postos, o que corresponde a uma elevação de 2,54% no estoque de vagas no período, também o melhor resultado da história para o primeiro quadrimestre. Nos últimos 12 meses, o estoque de empregos com carteira assinada no país cresceu 5,04%.

A expectativa do Ministério do Trabalho é de que a geração de empregos em 2007 chegue a 1,65 milhão de postos, acima, portanto, do recorde registrado em 2004, quando foram criadas 1,523 milhão de vagas.

O saldo de 301.991 postos de trabalho abertos em abril, com admissões (1,272 milhão) e demissões (970,9 mil), superou em 3,48% o melhor resultado mensal registrado pelo Caged, em maio de 2004, quando foram criados 291.822 empregos com carteira assinada. Em abril do ano passado, o saldo do Caged foi de 229.803.

De acordo com o Ministério do Trabalho, o desempenho do emprego no mês passado está associado a fatores sazonais relacionados à cadeia produtiva do agronegócio, ao ambiente favorável da economia, com a queda da taxa de juros, e às expectativas positivas em relação ao andamento de obras de infra-estrutura.

Apesar do crescimento generalizado do emprego em todos os setores, a atividade que mais se destacou foi a indústria de transformação, com 103.763 (alta de 1,58% no total).

Em termos porcentuais, a agropecuária (41.227 vagas) e a construção civil (30.887 vagas) se destacaram com um crescimento de 2,76% e 2,23%, respectivamente. No comércio, as novas vagas formais somaram 36.899 no mês, o que significou uma alta de 0,6% no estoque de empregos do setor.

Entre os estados, destacaram-se São Paulo, com alta de 1,40% o estoque de empregos formais, Minas Gerais (1,27%) e Paraná (1,44%). Juntos, os três estados foram responsáveis por cerca de 195 mil empregos formais no mês.

A única queda no emprego formal foi registrada em Alagoas. Segundo o Ministério do Trabalho, o fechamento de 6.792 postos de trabalho (queda de 2,88% no estoque) ocorreu por causa da sazonalidade da atividade da cana-de-açúcar na região nesta época do ano.

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