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O emprego na indústria caiu 0,3% em janeiro em relação ao mês anterior, e 0,5% sobre mesmo mês de 2011 - comparação em que registrou a quarta taxa negativa consecutiva. No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa avançou 0,8% em janeiro de 2012, mas continua com a trajetória descendente iniciada em fevereiro de 2011 (3,9%). Os dados foram divulgados agora há pouco pelo IBGE.

Na comparação entre janeiro deste ano e janeiro de 2011, o contingente de trabalhadores caiu em oito das 14 áreas investigadas pelo IBGE. São Paulo teve o pior resultado (-3,0%), pressionado pelas taxas negativas em 13 dos 18 setores investigados, especialmente nas indústrias de produtos de metal (-9,4%), metalurgia básica (-17,9%), borracha e plástico (-8,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-6,8%), papel e gráfica (-5,7%), calçados e couro (-12,3%), têxtil (-4,4%) e vestuário (-3,9%).

O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, retiradas as influências sazonais, recuou -0,2% em relação a dezembro, e 1,5% contra igual mês do ano anterior. Houve taxas negativas em nove dos 14 locais e em 11 dos 18 setores pesquisados.

Os setores de vestuário (-6,7%), calçados e couro (-9,1%), produtos de metal (-5,9%), madeira (-10,7%) e têxtil (-5,4%) apresentaram as principais quedas neste indicador. O setor de alimentos e bebidas (3,1%) exerceu a contribuição positiva mais relevante sobre o total da indústria.

Depois de recuar 1,8% em dezembro, o o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente cresceu 5,1%. No comparativo com janeiro de 2011, a expansão foi de 4,4%. O resultado foi influenciado principalmente pelos números do Paraná (alta de 15,5%), onde contribuíram os setores de alimentos e bebidas (25,8%), de meios de transporte (25,9%) e de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (45,7%).

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