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As contratações superaram as demissões em novembro de 2008 na comparação com igual período do ano anterior em 11 dos 18 setores da indústria pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os setores que apresentaram as maiores expansões no nível de emprego foram máquinas e equipamentos (6,3%), alimentos e bebidas (1,9%), minerais não-metálicos (7,5%), meios de transporte (4,1%) e máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (4,9%).

De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (13), pelo IBGE, na comparação entre os meses de novembro dos dois anos, o emprego industrial teve aumento de 0,4%, embora tenha reduzido o ritmo de crescimento observado nos últimos meses. Já na passagem de outubro para novembro, o nível de emprego na indústria brasileira teve queda de 0,6%, a maior desde outubro de 2003 (0,7%).

Na análise regional, o levantamento aponta que houve expansão do nível de emprego em oito das 14 áreas pesquisadas ainda na comparação entre os meses de novembro dos dois anos. Os impactos mais significativos foram observados em São Paulo (0,7%), resultado influenciado pelo desempenho das indústrias de alimentos e bebidas (7,7%) e metalurgia básica (8,7%); e em Minas Gerais (2,9%), com destaque para os ramos de meios de transporte (3,9%) e alimentos e bebidas (3,0%).

Por outro lado, as indústrias de Santa Catarina (-2,8%) e do Paraná (-1,6%) exerceram os principais impactos negativos, ambos pressionados pelas quedas verificadas nos setores de vestuário (-14,8% e -19,0%, respectivamente) e de madeira (-11,2% e -16 6%).

Ainda de acordo com o levantamento do IBGE, a folha de pagamento dos trabalhadores da indústria teve expansão em 13 dos 14 locais pesquisados também na comparação entre novembro de 2008 e novembro de 2007. Apenas na Bahia os salários recuaram, apresentando queda de 0,8%. As principais contribuições foram verificadas em São Paulo (4%), Minas Gerais (10,6%) e Paraná (5,1%).

No mesmo tipo de comparação houve incremento da folha de pagamento em 12 dos 18 ramos investigados. Os principais destaques foram as indústrias de produtos de metal (13,5%), minerais não-metálicos (19,6%), metalurgia básica (14%) e meios de transporte (4%).

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