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A Copel pretende assumir o controle acionário em projetos em que é minoritária e estabelecer parcerias como majoritária em pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) que serão construídas no Paraná. Somente essa investida deve envolver cerca de R$ 600 milhões em investimentos em cerca de dez projetos, com potencial para até 300 MW.

No foco da empresa também estão os projetos na área de telecomunicações – com a utilização da rede elétrica para transmissão de dados, imagem e voz – e da geração de energia por meio de bagaço de cana-de-açúcar. Para viabilizar esse último projeto, orçado em R$ 300 milhões, a empresa tem encontrado dificuldade por conta da crise econômica. "Com a redução na produção de álcool, as usinas consideram pouco atrativo produzir o bagaço para gerar energia", diz o presidente da empresa, Rubens Ghilardi.

Mas se por um lado a Copel tem caixa de sobra para investir, por outro tem dificuldade em achar parceiros que aceitem que a empresa seja majoritária nos empreendimentos. Por lei estadual, a Copel só pode participar de consórcios em que tenha o controle, o que tem dificultado a presença em grandes projetos. Alguns meses atrás, depois de perder a disputa da usina de Baixo Iguaçu, a Copel chegou a negociar uma parceria com o grupo vencedor Neoenergia, mas as conversas não prosperaram justamente por conta dessa limitação.

Outro problema é a dificuldade em achar negócios no próprio setor. O executivo critica a falta de definição de um novo modelo para o sistema elétrico nacional. "Hoje a construção de novas usinas hidrelétricas esbarra nos ambientalistas. Por outro lado, estamos usando cada vez mais a energia térmica, poluente e muito mais cara", afirma.

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