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Os empresários argentinos aprofundaram as críticas contra a presidente Cristina Kirchner e o ex-presidente Néstor Kirchner. Depois de uma nota emitida no fim de semana pela Associação Empresarial Argentina (AEA), na qual pede-se ao Estado segurança para os investimentos, hoje foi a vez da União Industrial Argentina (UIA). Em um comunicado distribuído à imprensa, a UIA cobrou do governo medidas urgentes para solucionar o conflito aberto pelo sindicato dos caminhoneiros, que bloqueia as unidades da siderúrgica Siderar, do Grupo Techint.

O protesto "busca transferir à empresa responsabilidades que não lhe são próprias, as quais deveriam ser dirimidas entre as transportadoras que prestam serviço à siderurgia e o sindicato que as representa, junto com os organismos competentes do Estado como controlador", afirma a nota. A UIA considera o bloqueio de cargas e descargas uma metodologia "ilegal, ilegítima e não condizente" que se transformou em "algo habitual" no país e que produz impacto não só nas empresas, mas também em seus trabalhadores.

A UIA alerta que se a medida de força persistir, além dos atuais seis dias de protesto, muitas indústrias vinculadas ao consumo de aço serão afetadas, gerando um retrocesso na atividade produtiva em seu conjunto. Para UIA e AEA, a mobilização do sindicato na Siderar está relacionada a outros dois fatos que confirmam o temor de que já não há nenhum setor livre de uma intervenção oficial no país.

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