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Positivo Informática, a maior fabricante de PCs do Brasil, foi uma das participantes do evento Sul em Ações. | Divulgação
Positivo Informática, a maior fabricante de PCs do Brasil, foi uma das participantes do evento Sul em Ações.| Foto: Divulgação

Seis empresas paranaenses participaram ontem, na Universidade Positivo, da segunda edição do Sul em Ações, evento criado para divulgar as companhias do estado com papéis na bolsa de valores. Nas palestras e estandes, o público teve uma oportunidade rara de travar contato pessoal com diretores e gerentes das áreas de finanças e relações com o mercado. Questões sobre a crise financeira e o impacto da flutuação cambial sobre os resultados das empresas estavam presentes na maioria das intervenções.

O Sul em Ações foi promovido por ALL, Bematech, GVT, Paraná Banco, Positivo Informática e Providência. Em comum, todas elas têm o fato de ter entrado recentemente na bolsa de valores, no boom de ofertas públicas iniciais (IPOs) que começou em 2005. Além disso, todas sofreram com os reflexos da crise, com quedas acentuadas nas cotações desde maio deste ano.

Boa chance

A chance foi aproveitada por pessoas como o engenheiro Paulo Rogers, que conversou com executivos de todas as empresas. Ele é um dos tantos investidores que estão sentindo na pele o mau momento do mercado. Aplica na bolsa desde 2005, quando fez um aporte inicial de R$ 10 mil. Em maio deste ano, quando o Brasil recebeu a classificação de investment grade, fez uma nova aplicação, de R$ 15 mil. "Eu acreditei no tal investment grade", lamenta. No melhor momento, sua carteira valia R$ 45 mil. Hoje tem R$ 11 mil.

Explicações

O evento foi uma boa chance para as empresas mostrarem como encaram a crise. "O investidor está ávido por informações", diz Silvia Emanoele Sewaybricker, gerente de Relações com Investidores da Positivo Informática. "Este evento é interessante para o mercado de Curitiba, que não tem tanta informação quanto o de São Paulo, por exemplo."

A presença dos investidores não chegou a ser maciça. Nas palestras da tarde, mas o tempo foi bem aproveitado. Pelo menos é o que acha o motorista autônomo de táxi Anderson Garcia Rodrigues, que encerrou seu trabalho mais cedo para comparecer às palestras. Ele se considera um novato, já que havia feito seu primeiro investimento em ações no dia anterior. "Deveria ter mais desses por ano. A gente tem muito para aprender", opina.

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