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| Foto: CHRISTIAN RIZZI/CHRISTIAN RIZZI

A distribuidora goiana Celg-D e as demais distribuidoras da Eletrobras serão todas vendidas até o final do ano que vem, assegurou o secretário executivo do ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa. Segundo ele, o governo vai trabalhar agora nos processos, usando os dispositivos legais existentes para fazer a privatização.

Em uma crítica ao governo Dilma Rousseff, o executivo disse que o processo elaborado inicialmente para a venda da Celg, por uma questão ideológica, não usou desses dispositivos, tornando-se mais complicado. Ele justificou que o fracasso com o leilão da Celg decorre do modelo com o qual a empresa foi ofertada e disse que o governo interino não modificou o edital por causa das restrições. “O TCU tinha dado uma determinação com relação ao preço”, disse.

Pedrosa avaliou que, com a mudança no controle das distribuidoras atualmente administradas pela Eletrobras e a melhora da gestão, os padrões regulatórios de qualidade do fornecimento em todo o país devem melhorar. “Essas oito distribuidoras puxam o benchmark regulatório pra baixo. Na medida em que gestão melhore, os padrões regulatórios em todo país vão aumentar”, disse.

O executivo vê com otimismo o processo de venda, não só das distribuidoras como também de outros ativos da Eletrobras e lembrou da oferta pública de ações da Energisa, que considerou de enorme sucesso, dada a demanda de oito vezes registrada. “Isso nos anima, porque o BNDES não pode ser e nem tem condições de ser financiador único do setor elétrico”, disse, sinalizando que o mercado de capitais pode ser uma saída para outros ativos da Eletrobrás.

Após rejeitar a possibilidade de renovar as concessões de suas demais distribuidoras, a Eletrobras terá as concessionárias de Acre, Alagoas, Amazonas, Piauí, Rondônia e Roraima privatizadas.

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