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A usina hidrelétrica de Itaipu bateu seu próprio recorde de geração na manhã desta sexta-feira (16). | Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional/Divulgação
A usina hidrelétrica de Itaipu bateu seu próprio recorde de geração na manhã desta sexta-feira (16).| Foto: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional/Divulgação

A usina hidrelétrica de Itaipu quebrou nesta sexta-feira (16) seu recorde anual de geração de energia. E, pelos cálculos de sua área técnica, está a menos de 24 horas de superar a marca mundial, pertencente à hidrelétrica chinesa de Três Gargantas.

Às 11h01 desta sexta, Itaipu ultrapassou seu recorde de 98,6 milhões de megawatts-hora (MWh), estabelecido em 2013. E no sábado (17) deve passar os 98,8 milhões de MWh gerados em 2014 por Três Gargantas.

Como ainda faltam 15 dias para o fim do ano, a hidrelétrica binacional confia na possibilidade de ultrapassar os 100 milhões de MWh até 31 de dezembro. Caso mantenha a média de geração diária deste ano, a usina deve terminar 2016 com geração de aproximadamente 103 milhões de MWh.

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A hidrelétrica vem batendo recordes diários e mensais desde janeiro. Segundo comunicado da empresa, uma combinação de fatores contribuiu para o desempenho: “afluência regular do Rio Paraná, alto consumo de eletricidade no Brasil e no Paraguai, otimização do uso dos recursos naturais e excelente performance dos equipamentos”.

”Os sucessivos recordes são uma consequência natural dos investimentos feitos pela empresa, no decorrer do projeto, na modernização dos equipamentos e na capacitação do corpo técnico, aliado ao alto comprometimento dos empregados”, disse o diretor-geral brasileiro, Jorge Samek, em solenidade no hall do “Edifício da Produção” de Itaipu.

O diretor técnico executivo de Itaipu, Airton Dipp, afirmou que desde 1995 a usina sempre produziu acima do compromisso contratual, estabelecido no Tratado de Itaipu, de geração anual de 75 milhões de MWh.

COMPARAÇÕES

A energia gerada por Itaipu desde o início do ano seria suficiente para atender o Brasil por dois meses e 15 dias ou o Paraguai por quase sete anos, calculam técnicos da usina. Também poderia suprir o consumo da Região Sul por um ano e dois meses, o estado de São Paulo por oito meses e 20 dias, ou a cidade de Curitiba por 20 anos e dez meses.

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