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Com dívidas estimadas em mais de R$ 7 bilhões, a Varig enfrenta há anos dificuldades que, segundo especialistas, são reflexo das perdas geradas pelo congelamento das tarifas aéreas nas décadas de 80 e 90 combinadas com a má administração da companhia.

No começo do governo Lula, o Planalto tentou promover uma fusão entre a Varig e a TAM numa tentativa de reduzir os custos operacionais do setor. O projeto não deu certo e o prejuízo maior ficou com a Varig.

A entrada em operação da Gol, em 2001, também contribuiu para o encolhimento da Varig. Com tarifas mais competitivas, a Gol conseguiu rapidamente tirar da Varig o posto de segunda maior empresa em tráfego nacional. Em fevereiro, a participação da Varig em vôos domésticos foi de 19,3%, contra 29,8% no mesmo período do ano passado.

Pode ajudar a Varig julgamento na Primeira Seção do STJ (Superior Tribunal de Justiça), em que a empresa pede indenização pelo congelamento de tarifas aéreas entre 1985 e 1992. A ação pode render cerca de R$ 4 bilhões.

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