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O presidente do Equador, Rafael Correa, disse no sábado (27) que cortará a produção de algumas petrolíferas privadas que operam no país para cumprir com a cota fixada pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), uma vez que estes contratos não tem trazido benefícios para a nação.

A Opep decidiu em meados de dezembro cortar sua oferta em 2,2 milhões de barris por dia para impulsionar os preços, que caíram drasticamente desde julho após terem chegado ao recorde histórico de 147,27 dólares.

Cabe ao Equador um corte correspondente de 40 mil barris por dia, que serão conseguidos com a redução da produção de petrolíferas que têm contratos de prestação de serviço e cujo custo operativo é muito elevado para o país, de acordo com Correa.

"Vamos cumprir com o que disse a Opep e vamos cortar nessas produções privadas onde se perde tanto dinheiro", afirmou o presidente em seu programa semanal de rádio e televisão.

A decisão de Correa afetará a empresa italiana Eni, Agip Oil, cuja produção de 20 mil bpd será cortada totalmente, pois seu contrato foi realizado de maneira inadequada, afirmou o presidente.

Correa não especificou se o corte de produção da Agip ocorrerá com uma negociação ou se será uma medida unilateral.

As autoridades equatorianas estão revisando outros contratos com estas distorções para poder cumprir com o restante do corte pedido pela Opep.

A queda de preço do petróleo no mercado internacional já começa a afetar os cofres públicos do país, cuja economia é sustentada pela entrada de recursos petrolíferos.

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