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As escolas do norte da Grécia correm perigo de fechar durante os próximos dias por não dispor de fundos suficientes para pagar a calefação, alertou a União de Prefeituras da Grécia (KEDE).

No norte da Grécia as temperaturas caíram 10 graus na última semana, o que aumenta o risco de fechamento, segundo explicaram fontes da KEDE, citados pela agência de notícias pública "AMNA".

Esta organização denuncia que os fundos para a manutenção das escolas se reduziram em 50%, o que se une a um aumento de 40% no preço do gasóleo para calefação.

A Grécia é um dos países europeus com o combustível mais caro, já que o litro de gasolina costa entre 1,7 e 1,9 euros.

Até agora, o gasóleo para calefação estava isento de certos impostos, o que permitia que os preços se mantivessem em níveis mais acessíveis.

No entanto, a "troika" (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), que supervisiona as finanças da Grécia, exigiu o fim do que considera um preço subvencionado do gasóleo para calefação.

"As novas medidas de austeridade e os cortes estão levando as prefeituras, com precisão matemática, rumo à falência, deixando-as sem possibilidade de operar seus serviços", criticou a KEDE.

Nas últimas semanas aconteceram várias manifestações no norte da Grécia em protesto pela alta do gasóleo.

Já no último inverno numerosos lares em toda Grécia e algumas escolas não puderam ligar suas calefações.

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