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Beenoculus, aparelho que dá nome à startup paranaense. | Antônio More/Gazeta do Povo
Beenoculus, aparelho que dá nome à startup paranaense.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

O surgimento da Beenoculus ocorre justamente em um momento de renovação do interesse de desenvolvedores e consumidores pela realidade virtual – a tecnologia não é nova, mas nunca chegou a emplacar em larga escala, por causa de aparelhos limitados e experiências negativas.

O hype recente deve (e muito) ao Rift, óculos desenvolvido pela startup americana Oculus VR, que foi comprada ano passado pelo Facebook por US$ 2 bilhões.

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O dispositivo de realidade virtual desenvolvido pela Oculus ainda não foi lançado para o consumidor final, mas é aguardado com ansiedade pelo mercado. A startup também está por trás do Gear VR, acessório lançado pela Samsung na última semana, que funciona de maneira semelhante ao Beenoculus –a diferença é que o aparelho aceita somente celulares de última geração da marca, como o Note 5 e o Galaxy S6. O Gear VR já está sendo vendido no Brasil por R$ 799.

Inspiração

O co-fundador da Beenoculus e desenvolvedor do aparelho curitibano, José Terrabuio Júnior, reconhece que o Rift foi uma das principais inspirações – tanto que a empresa desenvolveu o modelo do acessório após encomendar e conhecer a fundo um kit de desenvolvimento do equipamento norte-americano, que possui um hardware potente e telas próprias, que dispensam o uso de um celular.

O que os curitibanos não imaginavam é que virariam alvo da própria empresa norte-americana. No início do ano, a Oculus VR entrou com uma petição no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi) para tentar impedir que os brasileiros usem o termo Beenoculus –nenhuma das empresas têm ainda oficialmente o registro das suas respectivas marcas junto ao Inpi. No documento enviado ao instituto, a empresa adquirida pelo Facebook argumenta que a expressão “Oculus” é seu “maior patrimônio” e que o nome usado pela startup curitibana pode levar os usuários a se confundirem.

O Inpi deferiu a petição da Oculus e notificou a Beenoculus para se pronunciar. Uma decisão, ao que tudo indica, ainda vai levar tempo. Júnior e seus colegas de trabalho dizem não estar perdendo o sono pela controvérsia. “Nunca tivemos a intenção de concorrer com o Rift. Estamos seguindo nosso rumo, achamos um nicho de mercado e focamos nele”, reforça.

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