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A seca que castiga o Sudeste e o Nordeste está próxima de fazer uma grande vítima no setor elétrico. A usina de Três Marias, construída no leito do rio São Francisco, em Minas Gerais, pode parar de gerar energia no fim de outubro ou início de novembro.

Hoje ela opera com apenas duas das sete turbinas. Com capacidade total de 396 megawatts/hora (MWh) e responsável por quase um terço de toda a geração de energia do São Francisco, Três Marias tem em sua barragem apenas 4,5% do seu volume de água. Trata-se do nível mais crítico desde a inauguração, em 1962.

A água da represa baixou tanto que hoje é possível caminhar em parte do fundo da barragem, onde o cenário é de árida desolação. Onde antes os turistas se reuniam para avistar o "mar doce", como alguns chamam Três Marias, não há uma gota d’água.

O pier flutuante que ficava na margem está encalhado na poeira, longe da costa, rumo ao que deveria ser o fundo da água. A longa cerca erguida para isolar a usina, antes oculta sob as águas, emergiu totalmente e agora tem fim.

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