• Carregando...

Ambos os especialistas alertam que uma estratégia para a aposentadoria não pode se basear somente em renda variável – ou seja, em ações. "Tem de ter uma reserva em renda fixa", ensina Mário de Almeida, da Gradual. Isso é necessário porque o mercado tem suas fases. E pode acontecer que, justo quando o investidor precisa sacar um valor, ele esteja em baixa. "Nesse casso ele vai ser obrigado a vender e concretizar um prejuízo, ou então buscar uma outra alternativa, como um empréstimo, enquanto espera pela valorização. Não é uma boa política." Para Almeida, é preciso alocar os recursos de acordo com a sensibilidade do investidor ao risco.

Raul Ribas, da Diversinvest, é favorável a uma estratégia mista, que inclua títulos públicos e ações. Os títulos podem ser adquiridos do Tesouro Direto – são papéis federais com risco baixo e liquidez (ou seja, podem ser negociados pelo próprio sistema do Tesouro Nacional, de acordo com as regras que constam no site). Os títulos têm prazos de vencimento que podem ser compatíveis com os prazos de investimento definidos pelo investidor. Na última sexta-feira, por exemplo, havia títulos disponíveis para compra com prazos até 2045.

Ribas acrescenta que essa opção funcionaria também para quem poupa para os filhos – uma prática cada vez mais comum, em que os depósitos são feitos durante a infância e a adolescência, para mais tarde financiarem a faculdade ou um curso no exterior. "É uma forma excelente, e pode incluir ainda alguma coisa em previdência privada", diz.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]