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França sai fortalecida em competição para venda de caças ao Brasil

O cancelamento da compra de aviões brasileiros pelos Estados Unidos e a decisão da Índia de comprar aviões franceses Rafale influem na decisão do Brasil sobre a compra de 36 caças e favorecem Paris na disputa, segundo fontes de governo e analistas

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Os Estados Unidos continuam interessados em comprar 20 aviões de ataque leves Super Tucano, da Embraer, e a decisão não está relacionada com os planos do Brasil de adquirir 36 aviões de caça, afirmou nesta quinta-feira (1º) o subsecretário de Estado americano, William Burns.

"A Embraer é uma grande companhia e o Super Tucano é um grande avião. Os Estados Unidos estão no meio de um processo interno, mas continuam interessados" em comprar os 20 aviões, apesar do anúncio da força aérea americana de que a compra teria sido cancelada, afirmou Burns a jornalistas no Rio de Janeiro.

Burns descartou que a decisão de Washington de anular o contrato com a Embraer esteja vinculada à compra de 36 aviões de caça supersônicos prevista pelo Brasil, um contrato avaliado entre 4 e 7 bilhões de dólares e que tem como concorrentes a companhia americana Boeing, a francesa Dassault e a sueca Saab.

"Não acredito que os dois assuntos tenham alguma relação (...) São dois assuntos diferentes", afirmou Burns, que insistiu que a Boeing continua na briga para ganhar a licitação com seus caças F-18.

"Estamos convencidos de que o F-18 (da Boeing) é o melhor avião disponível. Para provar isso basta dizer que será o avião utilizado pelos Estados Unidos nos próximos 20, 30 anos. Estamos convencidos de que o pacote de transferência de tecnologia que oferecemos junto com o avião não tem precedentes em nossa relação, e que é a melhor opção oferecida ao Brasil", insistiu.

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