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Os Estados Unidos querem propor que o G20 elimine subsídios a combustíveis fósseis e aumente a transparência no mercado de petróleo, disse uma fonte familiarizada com a proposta a ser apresentada na cúpula deste mês do bloco que reúne países desenvolvidos e emergentes.

Como maior consumidor global de combustíveis, os EUA argumentarão que os subsídios distorcem os mercados de petróleo e derivados e elevam artificialmente a demanda por combustíveis, gerando mais emissões de gases do efeito estufa, segundo essa fonte, que pediu anonimato.

A proposta pode enfrentar resistência de países do G20 que oferecem fortes subsídios ao petróleo, como China, Índia e Rússia. Os EUA defenderão que os países do G20 eliminem os subsídios dentro de cinco anos, e que os demais o façam até 2020.

Os EUA também levarão a Pittsburgh, nos dias 24 e 25, propostas para que os participantes entreguem informações mais rápidas e precisas sobre o mercado do petróleo, notoriamente obscuro. Isso incluiria a divulgação de estoques e de posições no mercado futuro.

A transparência e a especulação se tornaram questões importantes nos mercados de matérias-primas depois de uma fase de seis anos de alta nos preços, que elevaram o petróleo ao recorde de quase 150 dólares por barril no ano passado, o que abalou a economia de países dependentes de importações.

A especulação com contratos futuros de trigo, milho e soja também geraram no ano passado uma forte elevação dos preços alimentícios, prejudicando países e populações mais pobres.

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