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Carlos Ghosn, então executivo da aliança Renault-Nissan, em foto de arquivo de setembro de 2017
Carlos Ghosn, então executivo da aliança Renault-Nissan, em foto de arquivo de setembro de 2017| Foto: Eric Piermont/AFP

O brasileiro Carlos Ghosn, ex-executivo da aliança Renault-Nissan, pode ter fugido do Japão escondido dentro de uma caixa de transporte para instrumentos musicais. A informação é ventilada por meios de comunicação libaneses depois da confirmação oficial sobre a chegada dele ao Líbano após mais de um ano preso por autoridades japonesas, parte desse período em detenção domiciliar.

Em nota divulgada nesta terça-feira (31), Ghosn afirma que não fugiu da Justiça, mas da injustiça do sistema jurídico do país. No texto afirma que "não vai mais ser mantido refém pelo viciado sistema de justiça japonês, em que a culpa é presumida, a discriminação é desenfreada e direitos humanos básicos são negados". O executivo nega as acusações a que responde: de fraudes e má conduta financeira quando esteve à frente da Nissan.

À BBC News, o advogado de Ghosn, Junichiro Hironaka, afirmou que os passaportes do cliente (que tem nacionalidades libanesa, brasileira e francesa) ainda estão com a defesa - uma das condições para que ele saísse da prisão, em abril. Sem os documentos, crescem as especulações sobre como Ghosn teria deixado o Japão. O ex-presidente da Nissan ainda não deu sua versão, apesar de afirmar que deve conversar com a imprensa nas próximas semanas.

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