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O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou deflação em junho, de 0,32%, após uma taxa positiva de 0,18% no mês anterior. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), houve recuo nas taxas tanto dos preços por atacado quanto dos preços ao consumidor.

Com o resultado de junho, o indicador acumulou, no primeiro semestre, deflação de 1,04%. Em 12 meses, contudo, houve alta de 0,76%.

Entre os produtos no atacado, as maiores influências de baixa sobre o IGP-DI vieram do minério de ferro, que ficou 12,91% mais barato, e do óleo diesel, cujo preço caiu em média 5,82%. Já no varejo o mamão papaya caiu 20,12%, enquanto o preço da cenoura recuou 22,94%.

Entre os componentes do indicador, o Índice de Preços por Atacado (IPA) teve deflação de 0,64%, após uma taxa também negativa de 0,10% em maio. No corte por origem, a taxa dos produtos agropecuários recuou de 0,58% para 0,34%. Já os produtos industriais tiveram queda de 0,97%, após deflação de 0,32% em maio.

Preços ao consumidor sobem menos

Na passagem de maio para junho, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) recuou de 0,39% para 0,12%. As maiores contribuições para a desaceleração do índice vieram dos grupos habitação (de 0,76% para 0,12%) e despesas diversas (de 4,04% para 0,31%), com as quedas nas taxas de tarifa de eletricidade residencial (de 2,06% para ‐1,55%) e cigarro (12,11% para 0,24%).

Também recuaram, na mesma comparação, as variações dos grupos saúde e cuidados pessoais (de 0,61% para 0,27%), vestuário (de 0,52% para 0,43%) e educação, leitura e recreação (de 0,00% para ‐0,04%). Na ponta contrária, houve alta nas taxas de alimentação (de ‐0,30% para 0,12%) e transportes (de ‐0,19% para ‐0,14%).

Terceiro componente do IGP-DI, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em junho, taxa de variação de 0,70%, abaixo do resultado do mês anterior, de 1,39%.

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