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O consumidor brasileiro continuou com humor positivo em setembro embora não tão confiante quanto no mês passado. É o que revelou o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que subiu 4,2% esse mês, após registrar alta mais intensa, de 6,2%, em agosto. Em relação a setembro do ano passado o ICC subiu 3,4%, sendo que esse é o primeiro resultado positivo, nessa base de comparação, após três taxas negativas seguidas.

Com o resultado, o desempenho do indicador, que é calculado com base em uma escala de pontuação entre 0 e 200 pontos (sendo que, quando mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), passou de 108,2 pontos em agosto para 112,7 pontos em setembro.

O índice é composto por cinco quesitos da Sondagem das Expectativas do Consumidor, apurada desde outubro de 2002 (com periodicidade trimestral, até julho de 2004, quando passou a ser mensal). Na avaliação da fundação, na passagem "entre agosto e setembro, tanto as avaliações sobre a situação atual quanto as expectativas em relação aos próximos meses tornaram-se mais favoráveis".

O ICC é dividido em dois indicadores: o Índice de Situação Atual (ISA), que subiu 7,9% em setembro, em comparação com o avanço de 9,3% em agosto, e o Índice de Expectativas (IE), que apurou taxa positiva de 2,1% em setembro, ante aumento 4,6% em agosto. No caso do ISA, em termos de pontuação, o índice atingiu 119,3 pontos em setembro. Já o IE registrou 109,2 pontos este mês.

Ainda segundo a fundação, na comparação com setembro do ano passado, os dois índices componentes do ICC apresentaram alta de 13,8% para o indicador de situação atual; e queda de 1,9% para o de expectativas.

O levantamento abrange amostra de mais de 2 mil domicílios, em sete capitais, sendo que as entrevistas foram realizadas entre os dias 1º e 19 de setembro.

Economia

A avaliação positiva do consumidor em relação à economia de sua respectiva cidade contribuiu para a taxa positiva de 4,2% no ICC de setembro, segundo a FGV. De acordo com a instituição, entre agosto e setembro, a participação dos entrevistados que avaliam a situação econômica local como boa subiu de 13,8% para 16,9% do total. Por sua vez, a proporção dos que a avaliam como ruim diminuiu de 40,6% para 34,2%

Ao detalhar as respostas do consumidor quanto ao futuro, a FGV informou ainda que também houve melhora nas expectativas para os próximos seis meses. A parcela dos que esperam melhora da situação econômica local aumentou de 26,6% para 31,3%, de agosto para setembro. No mesmo período, a participação dos que esperam piora caiu de 13,8% para 13,1%.

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