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A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) voltou a acelerar. É o que informou nesta segunda-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV), ao anunciar uma alta de 1,06% para o indicador até a quadrissemana encerrada em 15 de janeiro (segunda prévia do mês). O índice ficou acima do IPC-S imediatamente anterior, referente à quadrissemana terminada em 7 de janeiro, quando houve alta de 0,92%.

Das sete classes de despesa usadas para cálculo do IPC-S, cinco apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços, da primeira para a segunda prévia do mês. Aumentos mais intensos nos preços de Educação, Leitura e Recreação (de 1,46% para 2 43%) e de Transportes (de 0,91% para 1,49%) foram determinantes para a taxa maior do IPC-S.

Segundo a FGV, no grupo Educação houve a influência do reajuste nos preços de cursos formais, de 1,93% para 3,81%. Já no caso de Transportes foram captados reajustes em tarifa de ônibus urbano, de 0,84% para 2,71%. Além das duas classes de despesa citadas, a FGV apurou aceleração de preços em Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,47% para 0,50%), Despesas Diversas (de 0,72% para 0,92%) e Alimentação (de 1,68% para 1,69%).

Os dois grupos restantes, entre os sete pesquisados pela FGV para cálculo do IPC-S, apresentaram desaceleração de preços, entre a primeira e a segunda quadrissemana de janeiro. É o caso de Habitação (de 0,24% para 0,22%) e de Vestuário (de 0,70% para 0,38%). Entre os produtos pesquisados, as mais expressivas altas de preço foram apuradas em tarifa de ônibus urbano, tomate (36 23%) e cenoura (33,57%). Já as mais expressivas quedas de preço foram registradas em limão (baixa de 22,63%), feijão carioquinha (queda de 15,73%) e quiabo (recuo de 13,30%).

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