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A Fiat fechou 2010 na liderança do mercado brasileiro, com 22,84% dos emplacamentos de automóveis e comerciais leves, seguida por Volkswagen (20,95%), GM (19,75%) e Ford (10,10%), segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). A montadora italiana informou em dezembro que abrirá a segunda fábrica no país, em Pernambuco, com investimentos de R$ 3 bilhões. Outro destaque no ranking foi a coreana Kia, que não tem fábrica no Brasil. A participação da marca nas vendas dobrou de 2009 para 2010, atingindo 1,64% e subindo uma posição, para a 11.ª. O Gol, da Volkswagen, foi o automóvel mais vendido pelo 24.º ano consecutivo, à frente do Uno, da Fiat.

Sobre a declaração do presidente da Fenabrave, Sérgio Reze, de que montadoras teriam inflado as vendas para garantir participação de mercado, o presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, disse que "a Anfavea não fala dessas questões, em termos comerciais das empresas". A estratégia consiste em fazer o licenciamento em nome de frotistas, por exemplo, e depois revender os carros como usados.

Importação

A desvalorização do dólar ante o real levou o saldo comercial da indústria automotiva a mais um resultado negativo, com 158 mil veículos importados a mais em 2010 que os exportados, segundo a Anfavea. O resultado foi o pior da série histórica iniciada em 1990 e considera apenas automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões montados.

No ano anterior, primeira vez em que isso aconteceu, o número era menor (121 mil). Já em 2008, havia ficado positivo, com 193 mil exportados a mais do que a soma trazida de outros países. Os importados totalizaram 660,1 mil unidades no ano passado, com expansão de 35%. Com isso, a participação nas vendas passou de 15,6% para 18,8% do total. Para este ano, a projeção do presidente da entidade, Cledorvino Belini, é que esse nível suba ainda mais, a 22%.

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