Os programas de fidelidade do mercado brasileiro, em especial os de companhias aéreas, estão na mira do governo. Estudo do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor aponta relação direta entre os programas e a elevação dos preços das passagens aéreas entre 5% e 15%. Em situações excepcionais, relacionadas à mudança de nível ou "status" do consumidor no programa, o aumento pode chegar a 50%.
A elevação de preços pode ocorrer devido à limitação da concorrência, uma vez que, por possuir os pontos, o consumidor vai procurar a companhia da qual já é cliente. "Sabemos que não tem almoço grátis. Todo programa de fidelidade está embutido no custo dos produtos", diz a secretária nacional de Defesa do Consumidor, Juliana Pereira.
Entre as regras questionáveis dos programas de fidelização, o estudo cita ainda a propriedade dos pontos, o prazo de validade para a sua utilização, a (falta de) liberdade para alteração de regras de utilização de créditos, a expiração dos créditos do programa de fidelidade na hipótese de cancelamento de serviço ou por inatividade, e a possibilidade de extinção do programa sem reembolso aos consumidores.
-
Decisões do TSE no relatório americano da censura foram tomadas após as eleições de 2022
-
Exclusivo: AGU de Lula prepara pedido de suspensão ou dissolução do X
-
AGU de Lula entra em jogo contra o X no Brasil; ouça o podcast
-
Lula se esforça para legitimar eleições na Venezuela, mas mantém silêncio sobre Essequibo
Na Embrapa sindicalizada do governo Lula, agronegócio vira tabu e meritocracia perde espaço
Pagamento de precatórios “turbina” economia e faz banco elevar projeção para o PIB
Lula critica pressão por corte de gastos e defende expansão do crédito
Com problemas de caixa, estados sobem ICMS e pressionam ainda mais a inflação
Deixe sua opinião