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O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, defendeu a adoção de pacotes de incentivos fiscais equivalentes a 2% do PIB | AFP PHOTO/KAREN BLEIER
O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, defendeu a adoção de pacotes de incentivos fiscais equivalentes a 2% do PIB| Foto: AFP PHOTO/KAREN BLEIER

O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, alertou nesta segunda-feira (15), em Madri, para as possibilidades de uma recessão global.

"O crescimento das economias dos países emergentes, entre eles a China, não compensará a recessão nos países desenvolvidos", afirmou Strauss-Kahn em uma conferência sobre a Espanha e as instituições financeiras internacionais, organizada pelo Banco da Espanha.

O diretor-gerente defendeu a adoção de pacotes de incentivos fiscais equivalentes a 2% do PIB.

Previsões

Strauss-Kahn também advertiu que não haverá uma reativação econômia antes do final de 2009 ou início de 2010. "As perspectivas econômicas globais continuam piorando. 2009 será um ano muito difícil", concluiu.

Após diversas revisões em baixa das projeções econômicas globais este ano, Strauss-Kahn disse que as novas previsões que o FMI prepara para janeiro provavelmente serão "piores". Atualmente, o FMI espera que a economia global desacelere para expansão de 3,7% este ano e de 2,2% em 2009. A projeção do ano que vem está abaixo do nível de 3% que o Fundo tradicionalmente considera como limite para recessão mundial.

Segundo ele, a perspectiva para a economia global continua se deteriorando e uma resposta mais decisiva dos países é necessária. "As ações tomadas até agora não são suficientes", afirmou ele em discurso, em Madri, acrescentando que "enfrentamos um declínio sem precedentes na produção".

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