O FMI (Fundo Monetário Internacional) divulgou uma nova rodada de projeções econômicas nesta segunda-feira (16), com números mais pessimistas em relação ao relatório publicado em abril.
Estados Unidos, França, e os "Brics" como China, Índia e Brasil tiveram suas projeções de crescimento para 2012 e 2013 rebaixadas pela equipe de analistas do Fundo.
Conforme o relatório "World Economic Outlook" (Panorama da Economia Mundial), o país mais rico do planeta deve crescer somente 2% neste ano, com uma recuperação modesta (2,3%) em 2013.
Esses números representam uma diferença de 0,1 ponto percentual (para baixo) em relação às projeções divulgadas em abril.
No Velho Continente, a maior economia da zona do euro deve registrar um incremento de 1% neste ano e de 1,4% em 2013.
A projeção para a Alemanha neste ano é somente 0,4 ponto percentual superior à cifra de abril, mas no caso de 2013, a projeção piorou 0,1 ponto.
O FMI manteve o prognóstico de uma recessão de 1,9% e de 0,3% para a Itália, uma das maiores s economias do bloco.
Para a zona do euro, o FMI manteve sua projeção de que o PIB dos 17 países encolha 0,3% neste ano, mas piorou seu prognóstico para 2013.
No ano que vem, o Fundo acredita que a economia da zona do euro deva ter um modesto crescimento de 0,7%, um número 0,2 ponto percentual pior do que a sua projeção divulgada em abril.
Emergentes
O FMI também pirou suas projeções para as economias dos países emergentes conhecidos pela sigla Brics.
No caso do Brasil, o Fundo prevê um crescimento do PIB de 2,5% neste ano e de 4,6% em 2013.
A projeção para 2012 representa uma queda de 0,6 ponto percentual em relação ao prognóstico de abril.
Por outro lado, a projeção para 2013 é 0,5 ponto percentual mais alta.
As projeções para o crescimento da China também pioraram. Para 2012, o FMI projeta um crescimento de 8%, o que significa uma queda de 0,2 ponto percentual em relação ao prognóstico divulgado em abril.
Para 2013, o FMI prevê que o gigante asiático vai crescer 8,5%, um número 0,3 ponto percentual mais baixo na comparação com o prognóstico anterior.
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