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O emprego industrial está patinando este ano na esteira do fraco crescimento da produção, avalia o economista Fernando Abritta, da Coordenação de Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "O emprego está praticamente parado desde março, embora suba um pouco na comparação com períodos de 2010. No acumulado do ano, tem um crescimento pequeno de 1,5%", diz.

Em setembro, o emprego na indústria recuou 0,4% ante agosto, divulgou nesta sexta-feira (16) o IBGE. Na mesma base de comparação, o número de horas pagas também registrou uma variação negativa, de 0,7%, o que sinaliza possíveis novas baixas no emprego industrial. "Uma queda no número de horas pagas pode anteceder um recuo no emprego", diz Abritta, ressaltando que o IBGE não faz estimativas.

Ele observa que o mau desempenho da produção, que tem influenciado o emprego, tem diversas causas, como o fraco crescimento econômico nos Estados Unidos e na Europa, que prejudicam as exportações brasileiras. Por outro lado, o real valorizado tem incentivado as importações, prejudicando a indústria nacional.

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