Os franceses terão de trabalhar mais dois anos para se aposentar e os ricos pagarão impostos mais altos, num esforço para tirar do vermelho o orçamento do bem-estar social do país, disse o governo ao anunciar nesta quarta-feira uma esperada reforma da previdência. De acordo com o plano, que deve enfrentar acirrada resistência dos sindicatos, a idade mínima de aposentadoria será elevada gradualmente para 62 anos até 2018, contra os 60 anos exigidos atualmente.
"Trabalhar mais tempo é inevitável", disse o ministro do Trabalho, Eric Woerth. "Todos os nossos parceiros europeus já trabalham mais. Não podemos deixar de se juntar a este movimento", acrescentou.
O presidente Nicolas Sarkozy espera que a reforma convença os tensos investidores da sua determinação em diminuir o pesado endividamento do estado francês e em capacitar a França a manter seu precioso rating soberano "AAA". Os sindicatos, no entanto, ameaçam combater o aumento da idade mínima para a aposentadoria e o plano ainda pode ser suavizado antes de chegar ao parlamento em setembro.
-
Caminho do impeachment? 5 semelhanças e diferenças entre as brigas de Lula x Lira e Dilma x Cunha
-
Direita é maior que esquerda no Brasil, mas precisa se livrar do clientelismo
-
A crucial ajuda americana para a Ucrânia
-
Na Embrapa sindicalizada do governo Lula, agronegócio vira tabu e meritocracia perde espaço
Haddad apresenta projeto de regulamentação da reforma tributária ao Congresso
Na Embrapa sindicalizada do governo Lula, agronegócio vira tabu e meritocracia perde espaço
Pagamento de precatórios “turbina” economia e faz banco elevar projeção para o PIB
Lula critica pressão por corte de gastos e defende expansão do crédito
Deixe sua opinião