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Casa Branca vê melhora na economia

Os dados sobre a economia dos Estados Unidos no segundo trimestre deste ano apresentarão uma "significativa" melhora, disse oontem o diretor de Orçamento da Casa Branca, Peter Orszag.

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Corretoras trocam ações indicadas

A semana começa com várias novas opções de ações nas carteiras sugeridas pelas corretoras. Na carteira da corretora Planner, por exemplo, saíram as ações do Itaú Unibanco e da Gafisa para a entrada dos papéis BicBanco PN e Eternit ON.

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São Paulo - Se o mês passado registrou aumento na saída de recursos dos fundos DI e de renda fixa, as primeiras duas semanas deste mês mostraram uma reversão desse movimento. Com essa recente entrada de recursos nos fundos, surgiu uma dúvida no mercado: será que os bancos não terão de tomar medidas extras para evitar a temida migração de capital para a poupança?

Ao menos por enquanto, sem a concretização da anunciada fuga de aplicadores dos fundos para a poupança, parece que os bancos estão tranquilos. "Se houver um crescimento acentuado da migração de recursos dos fundos, o governo terá de mexer de alguma forma na poupança'', afirma Osvaldo Nascimento, diretor de produtos de investimentos do Itaú Unibanco. "A poupança é um instrumento destinado a gerar fundos para a construção civil.''

No mês passado, os fundos DI e de renda fixa, que acompanham de perto a oscilação da taxa básica de juros, tiveram, juntos, captação líquida (diferença entre aplicações e resgates) negativa de R$ 4,3 bilhões. Já neste mês, até o dia 14, registram captação positiva de R$ 2,6 bilhões, segundo a Anbid. O movimento demonstra que a saída de recursos de junho não representou o começo de uma sangria preocupante.

Juros básicos

Como a Selic está perto de seu piso, segundo a previsão do mercado, a perda de rentabilidade dos fundos pode não se aprofundar muito daqui para o fim do ano. O juro básico, que serve de parâmetro para os juros praticados no mercado, está em 9,25% e deve ser cortada para 8,75% nesta quarta-feira, segundo a previsão predominante no mercado financeiro. E esse poderia vir a ser o último corte na taxa neste ano. "A migração para a poupança é uma preocupação. Mas essa possibilidade não se confirmou até o momento'', diz Aquiles Mosca, estrategista de investimentos do Santander Asset Management.

Queda gradual

Estudo da Anbid mostra que as taxas de administração têm caído gradativamente nos últimos anos. Mas, especificamente neste ano, quando o tema se tornou mais quente, isso praticamente não tem ocorrido. A média das taxas dos fundos DI no varejo saiu de 1,52% no ano passado para 1,49% em maio deste ano. Em 2005, a taxa estava em 1,74%. Mas é importante lembrar que a Selic encerrou 2005 a 18% anuais. Ou seja, o peso da taxa de administração no resultado final do fundo era proporcionalmente muito menor.

A taxa de administração está presente em todos os fundos, como forma de pagar o trabalho dos gestores. Como não há possibilidade de fundo com taxa de administração zero, como ocorre com a poupança, é fundamental neste momento, em que os juros estão em baixa, que o investidor pesquise as melhores alternativas oferecidas pelos bancos.

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