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O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, elogiou as medidas do pacote cambial anunciado nesta quarta-feira com objetivo de desonerar as exportações. Mas o ministro, que esteve no Rio, disse que poderia ter sido fixado um percentual maior do que os 30% para o valor das exportações que pode ficar no exterior. Segundo ele, o percentual poderia ser maior, entre 50% a 60% pelo menos.

- É um bom começo. É uma medida de liberalização que aponta para um bom caminho de reduzir os custos das empresas exportadoras e que fazem investimentos no país - destacou Furlan.

Segundo Furlan, as diversas medidas anunciadas foram além do que os exportadores pediam, porque permitiram a compensação não apenas as importações, mas também com investimentos no exterior. Isso porque uma empresa que tem investimentos no exterior poderá utilizar recursos de exportação para fazer esses investimentos, o que evitará custos financeiros desnecessários.

O ministro disse que a maioria das empresas exportadoras já será beneficiada com esse patamar de 30%, porque existe um grande número de empresas brasileiras que são exportadoras e importam um pequeno valor em relação ao total exportado. Ele disse, contudo, que certamente alguns setores como de petróleo, petroquímico, eletroeletrônico, material de transporte, automotivo e aviões terão necessidade de percentuais maiores, mas que isso virá com o tempo.

- É um período de experiência e avaliação do efeito e, provavelmente, a partir dessa avaliação poderá ter uma liberalização. A medida provisória prevê que o Conselho Monetário poderá chegar até 100% se for o caso. O número ideal seria entre 50% e 60%, mas 30% é um bom início para poder se avaliar com segurança - disse Furlan.

Ele ressaltou que é mais fácil começar em um percentual menor e ir ampliando, do que criar uma expectativa de um patamar maior e depois ter que reduzir.

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