A estatal Furnas Centrais Elétricas terá novo presidente a partir da sexta-feira da semana que vem (dia 3 de outubro). A substituição de Luiz Paulo Conde pelo engenheiro Carlos Nadalutti Filho, que já faz parte do quadro técnico da empresa há cerca de 30 anos e comanda uma superintendência, foi acertada com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. A troca de comando também tem o aval da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o apoio do PMDB do Rio de Janeiro, que indicou Conde para o posto e lutou para que ele assumisse a presidência de Furnas.
A empresa convocará assembléia para eleger o novo integrante do Conselho de Administração. A iniciativa de deixar o cargo partiu do próprio Conde, que está com problemas de saúde e alega que precisa de mais tempo para se cuidar. Ele apresentou carta ao ministro, pedindo afastamento, na segunda-feira (dia 22). Lobão respondeu com elogios a sua atuação e competência e com a sugestão de que permanecesse como membro do conselho, ainda que fora da presidência. A troca de comando já havia sido negociada com o PMDB, para evitar atrito político com o maior aliado do governo no Congresso.
Furnas garante o fornecimento de energia em uma região onde estão situados 51% dos domicílios brasileiros e que responde por 65% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. De toda energia consumida no Brasil, mais de 40% passam pelo Sistema Furnas, que reúne 11 hidrelétricas e duas termelétricas. A empresa é responsável por 97% do suprimento de energia elétrica no Distrito Federal; 92% no Rio de Janeiro; 91% em Mato Grosso; 81% no Espírito Santo; 61% em Goiás; 58% em São Paulo; 45% em Minas Gerais e 16% no Tocantins.
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Elon Musk diz que Alexandre de Moraes interferiu nas eleições; acompanhe o Sem Rodeios
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
Meta fiscal mais frouxa do governo Lula piora expectativas e mercado joga juros para cima
Rebaixamento da meta aumenta desconfiança sobre as contas do governo Lula
Incertezas do Brasil fazem exportador deixar dólar no exterior e elevam pressão sobre câmbio
FMI amplia projeção de crescimento do PIB brasileiro para 2024 e 2025
Deixe sua opinião