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O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, minimizou nesta quarta-feira (1º) em Salvador, o vazamento de petróleo extraído da camada pré-sal verificado na terça-feira pela empresa na Bacia de Santos. De acordo com a companhia, 160 barris (o equivalente a 25,5 mil litros) escaparam da tubulação no Campo Carioca Nordeste, a cerca de 250 quilômetros da costa, na altura de Ilhabela.

"Primeiro que não houve um vazamento do poço, houve uma ruptura da tubulação que liga o poço à superfície", afirmou. "Isso não tem nada a ver com o pré-sal. O pré-sal é o que está abaixo do fundo do mar - e o que está lá está absolutamente sob controle. O que está entre o fundo do mar e a superfície, um tubo, foi que se rompeu, por razões físicas que estão sendo investigadas."

Para Gabrielli, o vazamento mostrou que os sistemas de contenção estão funcionando. "O mais importante é que o sistema de contenção e controle funcionou perfeitamente", avaliou. "Não há nenhum risco de perda de controle sobre o poço e não há risco de (o petróleo vazado) chegar à costa. Os efeitos (para o ambiente) serão os mínimos possíveis."

O presidente da estatal, que deixa o cargo no próximo dia 13 - vai assumir, em seguida, uma secretaria estadual no governo da Bahia -, também minimizou o impacto do acidente ambiental no preço das ações da companhia. "A valorização - ou desvalorização - de ações como as da Petrobras variam por razões múltiplas", ponderou. "São milhões de investidores, simultaneamente, no mundo inteiro, comprando e vendendo ações. Tecnicamente é impossível associar um único fenômeno à movimentação de ações no dia seguinte."

Gabrielli participou, no fim da manhã, da entrega dos prêmios do Concurso Ideias Inovadoras 2011, evento realizado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb).

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