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Se a General Motors conseguir aprovação da Justiça dos Estados Unidos para a venda de seus ativos nesta semana, a "Nova GM" poderia estar pronta para fazer sua oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) já em 2010, afirmou uma autoridade do Tesouro dos Estados Unidos durante seu testemunho na corte de falências de Manhattan nesta quarta-feira (1º).

Harry Wilson, que faz parte da força-tarefa do governo do presidente Barack Obama para a indústria de automóveis, estava presente no tribunal para defender que a venda dos principais ativos da GM para criar a "Nova GM" é a única opção viável para salvar a fabricante de veículos.

Caso a venda não seja fechada até o prazo de 10 de julho, fixado pelos EUA, Wilson disse que o governo irá recolher sua parte de 33 bilhões de dólares no financiamento para a GM como credor preferencial.

"Não podemos firmar um compromisso sem prazo", disse Wilson ao tribunal de falências.

A GM está no segundo dia de audiência em uma corte de falências em Manhattan, na qual a montadora solicita ao juiz Robert Gerber que autorize a venda de seus principais ativos à "Nova GM", apenas um mês após ter entrado em concordata.

Uma venda bemsucedida marcaria a segunda grande vitória da força-tarefa do governo Obama. No mês passado, ela atuou como intermediária na venda da Chrysler a um grupo liderado pela Fiat. A Suprema Corte dos EUA permitiu que o acordo fosse adiante em 9 de junho.

No caso da GM, um IPO possibilitaria que o governo se desfizesse de sua participação na montadora.

Se o plano da GM for aprovado no tribunal, a empresa será capaz de vender seus melhores ativos, incluindo as marcas Chevrolet e Cadillac, para a "Nova GM".

O Tesouro dos EUA forneceria 60 bilhões de dólares em financiamento para a "Nova GM", incluindo os propostos 50 bilhões de dólares que dariam ao Tesouro uma participação de 60 por cento na companhia.

Ainda sob o plano apoiado pelo governo, o sindicato United Auto Workers teria 17,5 por cento da "Nova GM", o governo do Canadá outros aproximadamente 12 por cento e detentores de bônus da empresa cerca de 10 por cento.

Os ativos da "Velha GM" continuariam sob concordata para que futura liquidação.

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