Mais de 95% das concessionárias da General Motors nos Estados Unidos concordaram por escrito ou verbalmente em participar da montadora reestruturada, informou o presidente-executivo da empresa, Fritz Henderson, nesta sexta-feira (12).
A GM deu às concessionárias norte-americanas até esta sexta-feira para decidirem se continuariam vendendo veículos para a companhia sob novos termos, com o objetivo de fazer fluir a distribuição e a rede de vendas, além de aumentar a participação de mercado.
"A consolidação de nossas concessionárias não é apenas para economizar dinheiro, mas para gerar oportunidade e crescimento de receita", disse Henderson a um subcomitê da Câmara dos Deputados dos EUA.
Segundo ele, a GM recebeu notificações de 856 concessionárias que estão para fechar e reverteu decisões de fechamento de 35 pontos de venda.
O presidente do Chrysler Group, Jim Press, disse ao mesmo painel da Câmara dos Deputados que a Chrysler vendeu ou redistribuiu 99% dos estoques de 789 concessionárias que está fechando como parte do processo de concordata.
A Chrysler pretende ter 2.300 concessionárias nos EUA sob sua aliança com a italiana Fiat, que foi concluída no início desta semana.
A GM, que também está em processo de recuperação judicial, tem planos de fechar 1.280 concessionárias nos EUA até outubro de 2010, ficando com entre 3.500 e 3.800 lojas e participação de mercado de cerca de 17%, assumindo vendas anuais de toda a indústria no país de 10 milhões de veículos.
"Mesmo com os cortes, a GM terá a maior rede de concessionárias no país", disse Hendersen.
Em comparação, a Ford Motor opera 3.300 concessionárias, e a japonesa Toyota Motor, maior montadora do mundo, possui 1.200 lojas nos EUA.
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