O leilão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a compra de arroz importado para formar estoque por conta da tragédia climática do Rio Grande do Sul arrematou 263 mil toneladas na manhã desta quinta (6). Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a quantidade corresponde a 87,9% das 300 mil solicitadas a um preço médio de R$ 25 por saca de 5 kg.
O resultado será homologado ainda nesta quinta (6) e as empresas terão cinco dias úteis para o pagamento e apresentação da garantia, e mais 90 dias para a entrega nos locais indicados nos lotes arrematados.
De acordo com o primeiro extrato da Conab, os maiores volumes serão destinados a Minas Gerais (93,3 mil toneladas), Pernambuco (30 mil toneladas) e Espírito Santo (23,3 mil toneladas) (veja na íntegra).
Mais detalhes sobre a compra e entrega da carga, como origem dos grãos, serão divulgadas em uma entrevista coletiva da Conab às 15h15.
Um pouco mais cedo, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) derrubou uma liminar do partido Novo que suspendia o leilão. O presidente da Corte, Fernando Quadros da Silva, acatou ao pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) para o processo.
A ação foi apresentada pelos deputados federais Marcel van Hattem (Novo-RS) e Lucas Redecker (PSDB-RS), e pelo deputado estadual Felipe Camozzato (Novo-RS). Eles pediram à Justiça a suspensão do leilão até a análise do mérito.
Segundo o Ministério da Agricultura, o produto importado será vendido ao consumidor final pelo preço tabelado de R$ 4 por quilo e será comercializado com a logomarca do governo federal.
Pacheco ensaia discurso para justificar possível arquivamento do impeachment de Moraes
Aliança do governo com centrão esvazia obstrução da oposição
Deputado dos EUA diz que apresentará projeto de lei sobre “crise” do X no Brasil
A nova ferramenta da oposição para pressionar Rodrigo Pacheco; ouça o podcast
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião