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O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, anunciou, nesta quarta-feira, a elevação da mistura do álcool na gasolina de 23% para 25% a partir de 1º de julho. Ele explicou que o governo tomou essa medida porque houve um aumento da oferta de álcool que levou a uma queda dos preços nas usinas da ordem de 30%. Ele frisou que essa queda ainda não chegou até algumas bombas de combustível, mas disse que espera que isso aconteça.

- A gente espera que haja uma queda do preço para o consumidor - afirmou o ministro, após reunião com representantes do setor sucroalcooleiro

Stephanes disse ainda que a safra atual de álcool está 11,3% acima da anterior e que acredita que não vai haver problema de oferta de álcool.

- Vamos ter oferta oferta de álcool suficiente para o abastecimento do mercado.

A expectativa do ministro da Agricultura é de que haja aumento do consumo de álcool de 400 milhões de litros. Ainda assim, o ministério garante que haverá combustível suficiente para atender à demanda sem prejuízo às exportações. Ele disse que hoje há um excedente de 4 bilhões de litros no mercado interno.Ministro Reinhold Stephanes anuncia aumento do percentual de álcool na gasolina

Stephanes anunciou ainda um grupo de trabalho para criar mecanismos que evitem a volatilidade de preços do álcool durante safras e entressafras. Participarão do grupo, que deve iniciar as atividades na próxima semana, os ministérios de Minas e Energia e Agricultura, além de representantes das usinas. O grupo deve ter três linhas de ação: permitir a realização de contratos de longo prazo entre distribuidoras e produtores, a comercialização do produto na bolsa de valores na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) e a manutenção de estoques.Euforia

O ministro da Agricultura disse ainda que existe euforia em relação ao etanol no país. Para ele, o mercado ainda é restrito e o que existe é uma grande expectativa em relação ao futuro.

- Há uma espécie de euforia em relação a isso. No momento, o mercado ainda é restrito. O que existe é uma grande perspectiva em relação ao mercado futuro.

Stephanes acrescentou que o maior vendedor do produto na área internacional é o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que produtores têm que se empenhar mais pra vender no mercado interno.

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