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O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta quarta-feira (13) que o governo está estudando estimular o financiamento ao setor de habitação, em meio ao atual cenário de queda dos depósitos na caderneta de poupança, fonte de recursos para o sistema financeiro habitacional por excelência.

Ele admitiu que há várias alternativas sobre a mesa, entre elas a possibilidade de liberação de parte dos depósitos compulsórios que os bancos são obrigados a manter no Banco Central (BC).

“(Vamos) ver as diversas fontes que são correlacionadas com o tamanho dos depósitos que há no Brasil. Há um claro entendimento de que vamos fazer todos os esforços para tornar compatível o tamanho dos recursos no sistema que podem ser canalizados para novos financiamentos. É questão que está em estudo”, disse Levy em entrevista à jornalistas no auditório da Embaixada do Brasil, onde parte dos funcionários estava em greve decidida pelo sindicato da categoria em Brasília.

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Ajuste

O ministro disse que qualquer decisão que seja tomada levará em conta o ajuste fiscal: “Tudo isso tem de ser dentro de contexto em que o ajuste fiscal tem impacto direto. Quanto mais cedo resolver essas questões, pode tratar de outras questões e a economia vai para direção que queremos.”

Segundo ele, a questão está sendo estudada, mas não tem nada estabelecido. “Só há especulações”, afirmou.

A entrevista foi o último compromisso do ministro em Londres, depois de dois dias de conversas com investidores. Na saída da embaixada, o ministro recebeu das mãos dos oficiais de chancelaria em greve em frente ao edifício uma lista de reivindicações da categoria. Uma das principais é a regularização do pagamento do auxílio-moradia.

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