A futura ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse hoje (29) que vai trabalhar para reduzir gastos desnecessários e aumentar os investimentos do governo. "Não gosto de demonizar o custeio, porque eu acho que uma série de ações importantes do governo são vinculadas a custeio. Mas aquilo que é custeio puro da máquina pode ser otimizado. É nisso que nós vamos trabalhar, potencializando ainda mais os investimentos", disse em entrevista, durante o 9º Congresso Brasileiro da Construção ConstruBusiness 2010, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Segundo a futura ministra, os recursos para os investimentos nas áreas de habitação e infraestrutura já estão assegurados. "Quando nós lançamos o PAC 2 foi justamente para dar previsibilidade de que os investimentos vão continuar, não parariam com o PAC 1 nem com o Minha Casa, Minha Vida 1". Sobre os aeroportos, Mirian sinalizou que a presidenta eleita, Dilma Rousseff, poderá criar uma pasta específica para cuidar do setor. "Ela deve ter novidades quando fizer o anúncio dos demais ministérios". Miriam também disse que a Empresa de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que administra os aeroportos, pode ser aberta para o capital privado. "A presidenta eleita está analisando com extremo cuidado esse assunto, exatamente pela relevância que tem para o país no geral e especialmente em vista dos grandes eventos esportivos que nós vamos realizar".
-
Exclusivo: AGU de Lula prepara pedido de suspensão ou dissolução do X
-
Sem Rodeios repercute possível pedido de suspensão do X no Brasil; acompanhe
-
Vetos de Lula: Congresso deve derrubar saidinhas, mas governo ainda negocia Emendas de Comissão
-
Pagamento de precatórios “turbina” economia e faz banco elevar projeção para o PIB
Pagamento de precatórios “turbina” economia e faz banco elevar projeção para o PIB
Lula critica pressão por corte de gastos e defende expansão do crédito
Com problemas de caixa, estados sobem ICMS e pressionam ainda mais a inflação
Mercado já trabalha com expectativa de mais juros e inflação maior em 2024 e 2025
Deixe sua opinião