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Agência de Maringá deixa de atender pedidos de aposentadoria e pensão

A agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de Maringá não está atendendo a requerimentos de aposentadoria e pensão. A informação é do gerente executivo do INSS na região, Valmir Tomaz. A interrupção se deve à greve de 26 funcionários da agência, que estão parados desde a última terça-feira (23). Em Campo Mourão, no Noroeste, onde 10 funcionários também aderiram ao movimento, o atendimento é normal

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A greve dos servidores federais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entrou na terceira semana e os pedidos de aposentadoria e de certidão de tempo de serviço foram prejudicados pela paralisação no Paraná. Segundo a assessoria de imprensa do INSS, os pedidos de aposentadoria estão sendo reagendados em Curitiba. Em Maringá (Noroeste) ocorre o mesmo problema. Os pedidos de pensão por morte, auxílio doença e licença maternidade, que representam a maior parte do trabalho do INSS, continuam com o atendimento normal no estado.

No Paraná inteiro, o INSS afirma que em 90% das agências o atendimento está normal. Em 8% das agências o atendimento é parcial, nos outros 2% há somente servidores paralisados, mas o serviço não foi afetado. Os números são bem diferentes dos divulgados pelo Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Saúde, Trabalho, Previdência e Ação Social do Paraná (SindPrevsPR).

O sindicato afirma que cerca de 60% dos servidores federais aderiram ao movimento de paralisação no Paraná. Não há previsão do término da greve, pois o INSS não está negociando com os manifestantes. A paralisação é nacional, apesar de o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ter concedido uma liminar determinando a suspensão do movimento.

Ato público

O comendo estadual de greve vai realizar um ato público, na terça-feira (30), em frente à agência do INSS da Rua XV de Novembro, no Centro de Curitiba. O ato começará às 10 horas e pela tarde haverá uma assembleia sobre o movimento. "Às 15 horas vamos avaliar e fazer um balanço sobre a paralisação. A greve está aumentando", afirmou a presidente do SindPrevsPR, Jaqueline Mendes Gusmão.

De acordo com o sindicato, a greve atinge as cidades de Curitiba, Maringá, Londrina (Norte), Campo Mourão (Centro-Oeste), Cascavel, Foz do Iguaçu (Oeste), Guarapuava (Região Central) e São José dos Pinhais (região metropolitana).

Reivindicações

As principais reivindicações dos servidores são a elaboração de um plano de carreira e a realização de concurso público para a contratação de novos funcionários. Na avaliação do sindicato, um aumento do quadro atual de servidores é necessário para melhorar as condições de trabalho e desfazer o aumento da jornada de 30 para 40 horas semanais.

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