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O prejuízo de R$ 9,6 milhões que a GVT teve no último trimestre, por conta da desvalorização do real, já era imaginado por bancos e corretoras que acompanham a performance do setor de telecomunicações – eles alertavam para o fato de que 75% da dívida da empresa é atrelada ao dólar. Mas, de modo geral, as análises sobre a empresa paranaense são bastante otimistas.

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Sobram elogios ao investimento da companhia em serviços de maior valor agregado – como internet banda larga, transmissão de dados para empresas e telefonia via internet –, que já correspondem a 28% de suas receitas. Além disso, a empresa combina um bom histórico de crescimento, algo essencial em tempos de incerteza.

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Concorrência em baixa

Um detalhe curioso sobre a avaliação da GVT refere-se aos impactos da portabilidade numérica. Para analistas do banco UBS Pactual, a GVT será a empresa mais beneficiada pelo sistema. Em primeiro lugar porque, para cada cliente que a operadora perde, ganha outros oito. E, mais importante, a Brasil Telecom, sua maior concorrente, estaria com moral em baixa, por conta da possibilidade de a empresa ser comprada pela Oi/Telemar.

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Para o UBS, "a auto-estima e a motivação dos funcionários da BrT estão desaparecendo, dado que demissões são possíveis e a estratégia é incerta", o que torna a concorrência "menos feroz" e dá à GVT um argumento a mais para convencer clientes da BrT a migrarem para sua carteira.

Rumo ao interior

Tradicional no mercado curitibano, a Galvão Planejamento Imobiliário e Vendas mirou o mercado de Londrina e Ponta Grossa para começar seu processo de interiorização. E está usando o modelo das grandes construtoras paulistas que chegaram ao mercado do Sul do país: associar-se a imobiliárias locais, que já conhecem o mercado, em vez de abir filiais. Em Londrina, a parceira é a Romeu Cury, e em Ponta Grossa, a Tavarnaro.

Para aprender com a crise

Se há alguma lição prática da crise para o pequeno empresário, ela é: fale a verdade. "Seja transparente, seja honesto, não fique especulando!", sentencia o presidente do Sebrae Nacional (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Paulo Okamoto. "Não há riqueza capaz de dar conta de especulação", diz ele.

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A hora também é de copiar os grandes, segundo o diretor técnico do Sebrae, Luiz Carlos Barbosa. E os grandes estão revendo os planos para 2009, cientes da necessidade de fazer uma boa gestão de riscos, ou seja, saber controlar as estratégias tomadas pela empresa.

Fora da ordem

Uma nova ordem mundial, decorrente da crise financeira, deve dominar os debates do Pacto Global da ONU, nos dias 20 e 21, em Genebra, alerta o empresário paranaense Marcos Domakoski, ex-presidente da Associação Comercial do Paraná. Ele é um dos 250 representantes de governos e sociedade civil a participar do fórum, cujo ponto alto será a implementação do movimento Carring for Climate (Preocupação com o Clima).

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