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Tonny Martins, presidente da IBM Brasil.
Tonny Martins, presidente da IBM Brasil.| Foto: Divulgação/IBM

Na disputa global pelo mercado de armazenamento em nuvem, a IBM, gigante norte-americana de tecnologia, anunciou nesta terça-feira (27/8) que vai construir em São Paulo o primeiro datacenter conectado da América Latina. Com a nova infraestrutura, chamada de Multizone Region, a empresa vai interligar três centros de processamento de dados do país e promete oferecer mais segurança e eficiência aos clientes.

“O armazenamento de dados está no coração das empresas, por isso elas precisam de segurança. Esse lançamento vai viabilizar nossa consolidação em soluções de inteligência artificial no Brasil”, diz Tonny Martins, presidente da IBM Brasil.

A nova região vai conectar três datacenters distintos, cada um deles com refrigeração, rede e energia independentes. A vantagem é que, se um servidor cair, os demais podem absorver o serviço automaticamente — sem perda de eficiência. O centro conectado também vai trazer todos os serviços do IBM Cloud, como Watson, blockchain, IoT e analytics.

“Estamos entrando em novas indústrias, como esporte, saúde, agronegócio e educação, e ajudando a reinventar a experiência das empresas com seus clientes”, sublinhou Martins. O executivo não revela o valor do investimento.

Em nível mundial, as vendas relacionadas ao armazenamento em nuvem devem crescer 17,5% neste ano, totalizando US$ 214,3 bilhões — segundo a consultoria Gartner. A Amazon e a Microsoft lideram o mercado de computação em nuvem e estão aumentando a distância para seus concorrentes, como Google e IBM, apesar de a Azure continuar sendo muito menor do que o Amazon Web Services.

Vice-presidente de Watson e Cloud da IBM Brasil, Marcelo Braga sabe que existe uma grande concorrência no mercado de armazenagem de dados, mas acredita que os investimentos em inovação da IBM, como a Multizone Region e a compra da Red Hat no ano passado, colocam a companhia com uma alternativa “sofisticada”. “As empresas estão trabalhando com três nuvens hoje em dia. Por isso, nossa infraestrutura nos posiciona melhor no mercado”, avalia.

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