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B| Foto: BigStock

Para atender ao mercado cada vez mais acelerado dos negócios online, a IBM a lançou nesta semana o Z15, plataforma empresarial que pode processar até 1 trilhão de transações web por dia na nuvem híbrida (pública e privada).

De acordo com Tom Rosamilia, vice-presidente sênior da IBM Systems, o Z15 se destaca por oferecer a criptografia generalizada, que garante que todos os dados sejam codificados em qualquer ambiente da nuvem — mesmo que sejam extraídos da cloud. “O mercado percebeu que criptografar não é suficiente. É necessário oferecer mais segurança. E foi isso que a gente desenvolveu”, disse o executivo, durante o evento de lançamento do sistema, em São Paulo.

Além disso, caso a empresa descubra que algum dado foi hackeado, o sistema permite o bloqueio automático dos arquivos por meio da criação de uma nova chave de segurança, explicou Ginni Rometty, CEO da IBM, em vídeo. Assim, o criminoso não terá mais acesso àquelas informações.

Tom Rosamilia, vice-presidente da IBM Systems
Tom Rosamilia, vice-presidente da IBM Systems| Patricia Basilio

“Criptografia generalizada, recuperação de dados instantânea e nuvem híbrida são os pilares da reinvenção digital”, afirmou a líder da IBM.

Durante o lançamento, Rosamilia destacou que o processador que integra o Z15 é do tamanho de um chip. Cada mainframe (computador de grande porte dedicado ao processamento de informações) conta com 9,1 bilhões de transistores e conexões equivalentes a 24 km de fios.

Em comparação com a versão anterior, o Z14, a nova plataforma possui 25% mais memória e efetua 20% mais transações por dia. Ou seja, promete mais eficiência às empresas.

Código aberto 

Com a compra da Red Hat, empresa norte-americana de software, em outubro do ano passado por US$ 34 bilhões, a IBM anunciou este ano as primeiras soluções em parceria com a empresa.

O Z15 vai operar com o OpenShift e o Linux ONE, que prometem mais agilidade e recursos para desenvolvimento de aplicativos na nuvem — uma vez que os sistemas da Red Hat são de código aberto, explicou Aníbal Strianese, diretor de systems hardware da IBM Brasil.  “As empresas reclamavam que precisavam gerar uma aplicação diferente para o cliente e não conseguiam acessar os dados. Hoje, é possível disponibilizar essas informações e atender a necessidade de inovação constante do mercado”, acrescentou.

Apesar da parceria, a IBM ressalta que a Red Hat continua com operação independente até que o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) finalize a análise da aquisição.

Nuvem é mercado promissor

A IBM está investindo em um mercado que só tende a crescer. Segundo o Gartner, empresa mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, 75% de todos os bancos de dados serão implantados ou migrados à nuvem até 2022. A consultoria aponta também que, em nível mundial, as vendas no setor devem aumentar 17,5% neste ano, totalizando US$ 214,3 bilhões.

Pesquisas mostram que a Amazon e a Microsoft lideram o mercado, enquanto o Google e a IBM investem pesado para ganhar competitividade no segmento.

Leia também: Como a computação em nuvem está tomando conta do mercado

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